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Bancos portugueses alcançam 4 mil milhões de lucro até setembro

A Caixa Geral de Depósitos lidera com 1,37 mil milhões. A margem financeira apresenta variações mais modestas do que há um ano, devido à inversão das taxas de juro definidas pelo BCE.

08 Nov 2024 - 15:07

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Foto: Pixabay

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De acordo com os dados divulgados até ao momento, é possível apurar que os bancos portugueses conseguiram atingir cerca de 4 mil milhões de lucro entre janeiro e setembro. A Caixa Geral de Depósitos lidera a lista com um resultado líquido de 1,37 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

Além do banco público, houve outras cinco entidades bancárias a divulgar os seus resultados para este período. O Banco Santander Portugal registou o maior lucro entre os privados, alcançando 778,1 milhões de euros, com o Millennium BCP a ficar um pouco atrás com 714,1 milhões. Por sua vez, o Novo Banco fixou-se em 610,4 milhões de euros e foi o único a ter uma quebra nos lucros em termos homólogos. Para fechar a lista do top cinco, o BPI alcançou 444 milhões de euros. Além destes, o Montepio lucrou 96,1 milhões.

Os bancos beneficiam ainda das taxas de juro do BCE, mas esta vantagem está a abrandar. As margens financeiras começam a ser mais reduzidas e, no caso do BCP e do Montepio, até já apresentam variações negativas em relação ao ano anterior. A única entidade que apresentou um crescimento da margem mais significativo foi o Santander, cuja margem cresceu 20,5%. A trajetória ascendente das taxas de juro definidas pelo BCE inverteu-se este ano e todas as instituições bancárias esperam que assim continue em 2025. Desta forma, estimam que as margens continuem a diminuir e, consequentemente, também os resultados destas empresas.

Outro fator referido por todos os bancos na sua apresentação de resultados prende-se com os custos. Há uma política de controlo de custos em todos, tendo o BCP apresentado a maior variação neste campo, com um aumento de 10,8% nos custos operacionais. Assim, o rácio de eficiência dos bancos portugueses tem vindo a baixar, em geral, refletindo estas políticas de controlo de custos e o aumento das receitas.

Os restantes bancos que operam em Portugal ainda não apresentaram os seus resultados trimestrais ou foram englobados nos resultados do grupo estrangeiro a que pertencem.

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