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BMD estimam apoiar países com menos rendimentos com 120 mil milhões de dólares até 2030

Os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento enfatizam a importância de aumentar o impacto do financiamento e pedem ambição nas políticas climáticas. Segundo os mesmos, o financiamento já superou em 25% as metas definidas para 2025.

12 Nov 2024 - 17:42

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Foto: Banco Europeu de Investimento

Foto: Banco Europeu de Investimento

Os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMD), dos quais faz parte o Banco Europeu de Investimento (BEI), lançaram um comunicado conjunto na COP 29 para reforçar o seu compromisso com o financiamento na área do clima e a apelar ao empenho de todos os agentes. Estas entidades estimam que, até 2030, o financiamento para os países com baixos e médios rendimentos atinja 120 mil milhões de dólares (cerca de 113 mil milhões de euros) e 50 mil milhões de dólares (cerca de 47,1 mil milhões de euros) para países de altos rendimentos.

Entre os 120 mil milhões referidos, 42 mil milhões (cerca de 39,6 mil milhões de euros) são destinados a adaptação, bem como 7 mil milhões de dólares (cerca de 6,6 mil milhões de euros) dos 50 mil milhões dos países de altos rendimentos. Em ambos os casos, os BMD esperam mobilizar 65 mil milhões de dólares (cerca de 61,3 mil milhões de euros) do setor privado.

A presidente do BEI, Nadia Calviño, realça que os BMD estão a cumprir com a sua palavra e defende que é preciso aumentar o impacto dos projetos financiados, de forma a ajudar os países a atingir as suas metas climáticas e adaptar-se aos efeitos das alterações climáticas. “A revolução da energia verde está em curso e as comunidades e as empresas compreenderam que uma ação climática ambiciosa não é apenas a coisa certa a fazer, mas também a coisa inteligente a fazer”, remata.

De acordo com o comunicado, os BMD acreditam que, mais do que o financiamento, o seu contributo mais importante está na sua capacidade de impulsionar a transformação. De acordo com os mesmos, o financiamento já superou os objetivos definidos em 2019 para 2025 – tendo aumentado 25% – e a mobilização para esforços climáticos no último ano duplicou.

Assim, o seu foco está em realçar os resultados do impacto do seu financiamento, aumentar as interações com os países através de plataformas, apoiar as ambições climáticas dos clientes e aumentar a mobilização do setor privado. Estas instituições sublinham que a sua capacidade de aumentar o financiamento para o clima depende do compromisso de vários ‘shareholders’, tanto de países desenvolvidos como em desenvolvimento. E, neste sentido, apelam também a mais ambição nas agendas e políticas climáticas.

Os BMD consideram fundamental a definição de um Novo Objetivo Quantificado Coletivo sobre o Financiamento Climático (NCQG, na sigla em inglês). “Um NCQG robusto e ambicioso é essencial para alcançar os objetivos do Acordo de Paris e apelamos aos partidos que cheguem a uma conclusão definitiva sobre este objetivo”, defendem no seu comunicado.

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