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Christine Lagarde: “É preciso criar as condições para um verdadeiro mercado bancário único”

Os responsáveis pela supervisão bancária na União Europeia confiam na resiliência do sistema bancário europeu e defendem a colaboração para salvaguardar os sistemas financeiro e bancário nos próximos anos.

14 Nov 2024 - 11:49

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Foto: Christine Lagarde | Parlamento Europeu

Foto: Christine Lagarde | Parlamento Europeu

Na altura em que se assinala o 10º aniversário do Mecanismo Único de Supervisão (MUS), Christine Lagarde defende que “é preciso criar as condições para um verdadeiro mercado bancário único, que nos permita tirar partido do poder de financiamento combinado do nosso sistema bancário para ultrapassar os desafios que a Europa enfrenta”.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) apela ao empenho de todos para continuarem a trabalhar no estabelecimento de uma supervisão europeia: “Ao olharmos para a próxima década, temos de aproveitar a mesma determinação e energia. O nosso objetivo é claro: assegurar que os bancos europeus se encontram numa posição ainda melhor para financiar a economia”.

Numa comunicação divulgada pelo BCE, Lagarde saúda também o trabalho feito até agora para estabelecer a supervisão europeia e completar a união monetária, referindo que “foi um passo ousado, nascido da necessidade e da visão” e que, 10 anos depois, “é evidente que a supervisão bancária europeia não só correspondeu como excedeu as nossas expectativas”.

Na mesma comunicação, Paschal Donohoe, presidente do Eurogrupo, considerou a criação do MUS “um momento histórico de transformação institucional para a área do euro”. Na sua perspetiva, foi a resposta correta para reforçar o sistema bancário e financeiro europeu no rescaldo da crise financeira mundial e da crise da dívida soberana europeia. “Estamos agora a colher os benefícios destas inovações institucionais. Os nossos bancos são mais estáveis e mais resistentes. Somos muito mais capazes de lidar com situações de stress”, sublinha.

Porém, considera que não se deve perder de vista o quadro geral e a importância de concretizar a visão original de criar uma arquitetura estável para a UEM. “Todos sabemos que há muito trabalho a fazer. Para o MUS, em particular, é ótimo ver que está tão virado para o futuro, respondendo à evolução do ambiente através das suas prioridades em torno dos choques geopolíticos, da gestão dos riscos climáticos e ambientais e da transformação digital”, refere.

A conclusão da união bancária está no centro das preocupações dos responsáveis pela supervisão e pelas finanças. José Manuel Campa, presidente da Autoridade Bancária Europeia, considera que a maior realização do MUS foi o estabelecimento de um quadro de supervisão unificado em toda a área do euro. No entanto, “ainda há trabalho a fazer, nomeadamente a conclusão da união bancária. Neste e noutros domínios, aguardo com expetativa a continuação de uma colaboração frutuosa com o MUS, a fim de garantir a salvaguarda dos sistemas financeiros e bancários nos próximos 10 anos e mais além”, acrescentou.

Claudia Buch, presidente do Conselho de Supervisão do BCE, por sua vez, reforça que o trabalho da supervisão europeia “já deu os seus frutos”. Considera que “s bancos estão mais bem capitalizados e os empréstimos de mau desempenho foram reduzidos. Uma melhor regulamentação e supervisão contribuíram para a estabilidade financeira e, por sua vez, para o crescimento”. Por isso, deixa uma mensagem aos cidadãos europeus, salientando que “podem ter a certeza de que os seus depósitos são detidos em bancos que são objeto de uma supervisão rigorosa, segundo as mesmas normas”.

 

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