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Clientes privados de elevado património estão a perder interesse no centro financeiro da Suíça

Novo estudo da Deloitte dá conta de que os clientes privados de elevado património perderam a confiança no centro financeiro suíço desde a falência do Credit Suisse.

28 Out 2024 - 12:45

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Foto: Pexels

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A posição da Suíça como principal destino para o elevado património está em perigo após o colapso do Credit Suisse, de acordo com um relatório da Deloitte ao qual a Bloomberg teve acesso.

Embora a Suíça continue a ser o principal local de gestão de fortunas a nível mundial, com 2,2 biliões de dólares sob gestão, os fluxos de entrada de capitais diminuíram nos últimos anos, refere a consultora.

A Suíça “foi abalada pela falência do Credit Suisse em 2023, quando enormes somas de dinheiro de clientes foram retiradas no espaço de apenas alguns dias”, refere a Deloitte no relatório. O país “continua a ser o principal e preferido centro de reservas para clientes europeus e do Médio Oriente, mas os fluxos de ativos de ambas as regiões ainda não recuperaram totalmente”, acrescenta.

As vantagens tradicionais da Suíça, que incluíam impostos baixos, estabilidade política e económica, segurança jurídica e neutralidade, também “perderam alguma da sua importância e força nos últimos anos”, disse a Deloitte. “O país é agora menos atrativo do que costumava ser para clientes bancários internacionais com elevado património líquido”.

Segundo a Bloomberg, estas tendências contrastam com alguns centros concorrentes, incluindo os EUA e Hong Kong. A liderança da Suíça sobre o Reino Unido – o número dois a nível mundial – diminuiu para apenas cerca de 8 mil milhões de dólares, em comparação com cerca de 500 mil milhões de dólares em 2020, de acordo com dados da Deloitte.

No ano passado, o Credit Suisse, que era o segundo maior banco da Suíça na altura, foi adquirido pelo rival UBS Group AG num resgate de emergência mediado pelo governo suíço. O negócio seguiu-se a anos de perdas e falhas de gestão no Credit Suisse, recorda a Bloomberg.

A fim de defender o seu estatuto no mercado global de elevado património, a Deloitte recomenda que a Suíça deva concentrar-se no reforço do seu quadro regulamentar e no restabelecimento da confiança, acrescentando que o país também precisa de investir na sua transformação digital e na melhoria da eficiência.

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