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JP Morgan sem pressa para entrar na UE: “Ainda vai demorar até lançar o Chase na Alemanha”
A empresa já tem experiência no Reino Unido e quer crescer de forma sustentável. Mais escritórios abrirão em Berlim e Munique até 2026, seguindo a estratégia de expansão da empresa para a região EMEA.
15 Nov 2024 - 16:56
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Foto: JPMorgan
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Foto: JPMorgan
Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Stefan Povaly, co-diretor de ‘Corporate Banking’ da JP Morgan para a região EMEA, revela que a empresa está a “proceder cautelosamente” na sua abordagem à entrada no mercado alemão. Neste sentido, adianta que “ainda vai demorar até lançar o Chase na Alemanha”, pois querem uma empresa “segura e de confiança que possa crescer de forma sustentável e a longo prazo”, esclarece.
O Chase trata-se do banco online da JP Morgan, que já está em atividade no Reino Unido desde 2021. De acordo com Povaly, o lançamento neste país foi bem-sucedido e já permitiu ganhar muita experiência. Desta forma, existe a “oportunidade de aperfeiçoar a plataforma e a tecnologia para ter um bom começo na Alemanha”, explica, não desvendando datas. O CEO da JP Morgan, Jamie Dimon, anunciou em julho de 2023 a entrada no mercado, também numa entrevista ao Handelsblatt.
O banco americano contratou recentemente Daniel Llano, do ING, como diretor do Chase na Alemanha. Stefan Povaly assegura que Llano “vai ter o tempo que precisar” para se ambientar e poder contribuir com ideias para o lançamento no mercado, a partir da sua entrada em abril.
Até ao momento, a JP Morgan focou o seu negócio na Alemanha em empresas, investidores e particulares com muito património. O lançamento do seu banco online no país pretende abrir a instituição aos clientes privados da banca tradicional, competindo, assim, com outros gigantes do mercado, como o Deutsche Bank, Commerzbank, DKB, entre outros. O co-diretor da região EMEA adianta também que a empresa pretende abrir mais dois escritórios na Alemanha – Berlim em 2025 e Munique em 2026 – além daquele que já possui em Frankfurt.
Povaly explica que, após investir no mercado das Pequenas e Médias Empresas na Alemanha e fazer avanços nesse campo, querem agora abrir-se a outros mercados, nomeadamente na Polónia, Grécia, Turquia e Emirados Árabes Unidos. Segundo o dirigente, “o foco está em empresas que tenham ambições globais e queiram expandir”. “Não somos uma substituição, mas sim um complemento aos bancos domésticos que não têm uma rede além-fronteiras tão abrangente”, explica.
A JP Morgan já conta com mais de 800 pessoas na Alemanha e espera crescer ainda mais, dada a transferência de pessoas e negócio de Londres para Frankfurt, uma consequência do Brexit.
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