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Presidente do IGCP não vai ser reconduzido no cargo pelo Governo

Pedro Cabeços, com experiência em bancos internacionais, assumirá a gestão da dívida pública. Martín, alvo de críticas pelos Certificados de Aforro, era elogiado por Fernando Medina pelo seu trabalho à frente da agência.

18 Nov 2024 - 17:24

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Foto: Miguel Martín | LinkedIn

Foto: Miguel Martín | LinkedIn

O Governo de Luís Montenegro não vai manter Miguel Martín na liderança da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), avança o Jornal ECO. Citando fontes próximas do processo, este órgão de comunicação adianta que Pedro Cabeços vai ser incumbido de gerir a dívida pública quando o mandato atual terminar, no final do ano.

Pedro Cabeços é um gestor de mercados que tem no seu currículo bancos internacionais, como o Morgan Stanley e, mais recentemente, o Royal Bank of Scotland, no qual trabalhou sete anos como responsável pelo mercado ibérico no negócio de ‘fixed income’ até ao final de 2023. É licenciado em Economia pelo ISEG e tem mestrado em Risk Management no ICMA Centre da Universidade de Reading, no Reino Unido.

Esta não é, no entanto, a primeira passagem de Cabeços pelo IGCP. Entre 2000 e 2004 foi ‘trader’ da sala de mercados da agência. Além disto, esteve também na Société Generale, antes de ir para o Morgan Stanley, onde foi responsável pela área de negócio de ‘flow’ de taxa de juro com responsabilidade pela Península Ibérica.

Miguel Martín foi escolhido pelo antigo ministro das Finanças, Fernando Medina, quando ainda estava na Ascendi, a concessionária das autoestradas portuguesas. Foi administrador da Águas de Portugal entre 2016 e 2019 e, de acordo com as declarações da altura, o antigo ministro teve em conta o trabalho de Martín enquanto administrador financeiro e em setores regulados. Em relação ao trabalho do gestor no IGCP, Medina deixou elogios ao ainda presidente da instituição, pelo “extraordinário trabalho que tem realizado em prol do nosso país na gestão da dívida pública que nos tem permitido a todos, ao longo dos anos, pagar menos juros, reduzir os encargos e ter maior capacidade de aplicar os recursos a servir os portugueses”, relembra o ECO.

Do outro lado da moeda, Miguel Martín viu-se a braços com duras críticas devido aos Certificados de Aforro. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) referiu que era mais caro o Estado financiar-se no mercado obrigacionista do que pedir emprestado aos aforradores individuais através de Certificados de Aforro da série E, cuja taxa de juro se fixava em 3,5%, sem prémio de permanência. Ainda assim, Fernando Medina desvalorizou tais críticas na altura.

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